quinta-feira, 17 de março de 2011

Poemas por Sylvia Plath

Poemas de Sylvia Plath traduzidos em sala

Words 

Axes
After whose stroke the wood rings,
And the echoes!
Echoes traveling
Off from the center like horses.

The sap
Wells like tears, like the
Water striving
To re-establish its mirror
Over the rock

That drops and turns,
A white skull,
Eaten by weedy greens.
Years later I
Encounter them on the road----

Words dry and riderless,
The indefatigable hoof-taps.
While
From the bottom of the pool, fixed stars
Govern a life.

 

4 comentários:

  1. Palavras

    Machados
    Depois dos quais atingiram a madeira,
    E os ecos!
    Ecos viajando
    Saindo do centro como cavalos

    A seiva
    Brota como lágrimas, como a
    Água correndo
    Para restabelecer seu reflexo
    Sobre a rocha

    Que pinga e se transforma,
    Uma caveira branca,
    Engolida por verdes campos.
    Anos depois eu
    As encontrei na estrada-

    Palavras secas e sem direção,
    Os persistentes cascos.
    Enquanto
    Do fundo do poço, estrelas fixas
    Governam uma vida.


    Tradução feita por Natalia, Diego e Helga

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  2. Palavras

    Serras
    Podem troncos derrubar
    E os ecos
    Ecos viajar
    Como cavalos dispersos

    Seiva
    Poço como lágrimas
    Assim corre as águas se esforçando
    Para restabelecer sua aparência
    Sobre a rocha

    São gotas pingando
    Em um crânio branco
    Engolido pela fraca vegetação
    Em que anos depois
    Encontram-nos nessa direção

    Palavras secas e estáticas
    E os incánsaveis sons dos cascos
    Enquanto do fundo da poça, estrelas fixas
    Governam uma vida.


    Fernando P. Buosi

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  3. Palavras

    Machados
    Cujo o golpe a madeira circunda,
    E os ecos!
    Ecos percorrendo
    Do centro feito cavalos.

    A seiva
    Escorre como lágrimas, como a
    Água lutando para reestabelecer seu reflexo
    Sobre a rocha

    Que goteja e desvia,
    Uma caveira branca,
    Devorada por ervas daninhas.
    Anos depois eu
    Os encontrei na estrada...

    Palavras secas e sem dono,
    O infatigável galopar,
    Enquanto
    Do fundo da lagoa, estrelas fixas
    Direcionam uma vida.

    Gabriela e Cidalli

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  4. Palavras

    Serras
    Que a troncos derrubar
    Formam ecos
    Que se perdem pelo ar
    Cavalos dispersos...

    Seiva escorre
    Poços de lamento
    Gotas de medo...
    Onda que corre
    E que luta contra o vento
    Para ver-se refletida no rochedo

    Pingos poucos, pontos pingando...
    Em um crânio branco
    Engolido pela débil vegetação
    E que depois de anos
    Eu encontro nesta mesma direção

    Palavras secas imóveis
    Como o mais sereno mar
    E o seu infatigável cavalgar
    Trotes insóbreis...
    As estrelas longínquas,
    No espelho das águas refletidas
    São que régem nossas vidas"

    ps: Bauer rules

    Davi

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